Ler Shakespeare


O CECC convida todos os interessados a participarem em “Ler Shakespeare”. Este clube de leitura pretende dar a conhecer e debater a obra dramática do autor. Será discutida mensalmente uma peça, lida preferencialmente em inglês. Dada a variedade de tópicos presentes na obra do autor, o clube de leitura possibilita reunir interesses teóricos distintos, tais como o estudo do corpo ou de género, entre outros. Ocasionalmente, serão convidados especialistas (actores, encenadores, cenógrafos) para as sessões.

10 meses, 10 peças, duas sessões por mês
Quinta-feira, 3 de Janeiro de 2013, às 18.30
Entrada livre e textos disponibilizados mediante inscrição para:
Coordenação: Maria Sequeira Mendes

Programa das sessões:
Macbeth, 3 e 10 Janeiro
Titus Andronicus, 31 e 7 de Fevereiro
Richard III, 28 e 7 de Março
Henry IV, 4 e 11 de Abril
Julius Caesar, 2 e 9 Maio
Hamlet, 6 e 13 de Junho
King Lear, 4 e 11 de Julho
Antony and Cleopatra, 5 e 12 de Setembro
Coriolanus, 3 e 10 de Outubro
The Tempest, 7 e 14 de Novembro

Estudos sobre Aby M. Warburg


O livro "Qual o tempo e o movimento de uma elipse? Estudos sobre Aby. M. Warburg" coordenado por Anabela Mendes, Isabel Matos Dias, José M. Justo e Peter Hanenberg será apresentado na Feira do Livro de Lisboa, no dia 6 de Mai, às 18h00.

Thinking colors

A linha de investigação "Translating Europe across the Ages" do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura convida para a conferência "Thinking colors: Perception, Translation and Representation", que terá lugar nos dias 29, 30 e 31 de Março, na Universidade Católica Portuguesa e na Fundação Oriente. O programa e outras informações encontram-se em http://thinkingcolors.blogspot.pt/

1813-2013: duzentos anos de recepção do texto seminal “Sobre os Diferentes Métodos de Traduzir”, de Friedrich Schleiermacher

Colóquio Internacional
VII Colóquio de Estudos de Tradução em Portugal
24-25 de Outubro de 2013 - Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa


Pedido de Comunicações
Data limite: 29 de Fevereiro de 2013 
Duzentos anos depois da sua famosa conferência na Real Academia de Berlim, em plena era napoleónica, Friedrich Schleiermacher continua a ser uma referência assídua na bibliografia dos Estudos de Tradução em todo o mundo.  A sua definição dos dois (e só dois) métodos de traduzir tornou-se indispensável ao vocabulário do tradutor e investigador da tradução, retomando uma oposição que podemos fazer remontar a São Jerónimo, ou mesmo a Cícero (De Oratore) e não perdeu a sua força de atracção até aos nossos dias, sob designações como métodos, estratégias, procedimentos ou normas de tradução.  Tendo como expoentes contemporâneos porventura mais conhecidos as normas iniciais de aceitabilidade vs. adequação de Toury (1995) ou as estratégias de tradução domesticante vs. estrangeirizante de Venuti (1995), em estudos empíricos e pós-modernos, muitos outros nomes estruturam o seu pensamento sobre o traduzir a partir de binómios que, uma vez submetidos a um escrutínio mais atento, não deixam de revelar grandes afinidades com as propostas de Schleiermacher.
Contudo, aquelas propostas estão longe de se circunscrever à definição dos métodos de traduzir, englobando desde a reflexão básica sobre a relação entre pensamento e discurso, até à figura do tradutor, às tipologias da tradução, à avaliação da qualidade em tradução, ao leitor/destinatário, ou ainda à necessidade de uma política de tradução inserida numa política da língua, de evidente relevância para a dinâmica da cultura que ambicionava para o seu país e sua língua naquele momento histórico.  Apesar de aspectos hoje controversos, como a ideia de que “um homem tem de decidir se pertence a uma língua ou a outra, ou então ficará a pairar, sem postura própria, num terreno intermédio e descontente”, questão muito discutível para os defensores do hibridismo e do “in-betweenness” do tradutor, Schleiermacher continua a inspirar a reflexão contemporânea sobre a tradução, para a qual este colóquio internacional pretende oferecer um fórum privilegiado. 
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